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UFS planeja fases de retorno das atividades presenciais

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) instituiu, por meio da portaria nº 782/2021 GR/UFS, o Grupo de Trabalho para Retomada Segura das Atividades Presenciais (GTRSAP). Em vigor desde cinco de julho deste ano, a iniciativa já realizou, até esta quinta-feira (05/08), seis reuniões, com objetivo de elaborar um plano de retomada segura das atividades presenciais a partir de critérios técnicos, como a vacinação da comunidade acadêmica e evolução da pandemia da covid-19.

O GT é formado, segundo a portaria, por membros da Superintendência de Infraestrutura (Infraufs), Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Posgrap), Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), Diretoria de Editoração, Comunicação Institucional e Produção Audiovisual (Decav), Departamento de Educação em Saúde (Desl) e representantes dos técnicos administrativos e dos professores.

Os integrantes se reúnem uma ou duas vezes por semana para definição das fases de retomada. Até, agora, discutimos quais seriam as fases, que estão sendo planejadas entre a fase 0 à fase 4, sendo que a 0 foi o período em que todas as atividades presenciais foram suspensas”, explica a coordenadora do GTRSAP e pró-reitora de Gestão de Pessoas, Thaís Ettinger.

Já as fases seguintes estão sendo pensadas para um retorno gradual e progressivo das atividades presenciais. No quesito ensino, inicia-se exclusivamente com as atividades práticas essenciais, de forma a proporcionar aos alunos as disciplinas que faltam para concluir seus cursos, por exemplo. Já os setores administrativos devem começar com escalas ou revezamento entre os servidores e funcionários contratados.

“Porém, o transcorrer entre a fase 0 e a fase 4 será gradual, pois dependerá de dois fatores: a imunização da comunidade acadêmica e a situação pandêmica. Portanto, fica claro que não definimos data, apenas trabalhamos em cima das situações que podem ser mais ou menos favoráveis [ao avanço das etapas]”, complementa a coordenadora do GT.

A pró-reitora ainda explica que, embora a fase 0 esteja, atualmente, superada, ela vai constar no plano institucional de retomada, porque, em hipótese de agravamento da crise sanitária, a universidade pode adotar medidas mais restritivas. Assim que for concluído, o plano de retomada será publicado pela UFS.

Vacina e protocolos

Enquanto professor da área de saúde, membro do GT e pró-reitor de Pesquisa da universidade, Lucindo Quintans ressalta o trabalho desenvolvido pelo grupo de planejamento da retomada gradual às atividades práticas. “Constituído por vários setores da comunidade acadêmica, inclusive com participação de representantes docentes e técnicos administrativos, tem buscado caminhos para o retorno das atividades de forma segura e planejada, quando seguro para a comunidade. Então é um trabalho árduo, mas essencial para começarmos a atender à legislação, mas sempre preocupado com saúde e segurança das pessoas que compõem a comunidade”.

Lucindo também ressalta que a retomada das atividades presenciais está condicionada à cobertura vacinal e ao cumprimento de todas as medidas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Protocolo de Biossegurança da UFS, como distanciamento social, uso de máscara, lavagem das mãos, álcool em gel, mínimo de pessoas em ambiente como recomendação.

Eixos temáticos

As ações planejadas pelo GTRSAP para cada fase se baseiam nos seguintes eixos temáticos: saúde mental e física, segurança, infraestrutura, orientação, e comunicação. “Com isso, além de discutirmos como poderá ser o retorno gradual e seguro de todos, também pontuamos quais condições precisamos ter para aumentar a segurança”, destaca Thaís.

“Nesse sentido, as discussões são sempre pautadas na ciência e na operacionalização das ações. Com isso, a gestão pode acompanhar a evolução dos trabalhos para que as tomadas de decisões sejam mais assertivas possíveis”, acrescenta.

Thaís Ettinger ainda ressalta a importância da diversidade de atuação dos membros do grupo de trabalho: “Ninguém é detentor da verdade absoluta, por isso, a diversificação das formações e responsabilidades fazem o grupo ter uma visão do todo, um complementa o outro. Além disso, quando precisamos de conhecimentos mais específicos, convidamos especialistas de outras áreas para melhorar a qualidade das discussões”.

Ascom UFS

comunica@academico.ufs.br


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